TINTA INTUMESCENTE - Protecção ao Fogo |
Há elementos construtivos cuja
resistência ao fogo é reduzida se não forem devidamente protegidos, como
é o caso das estruturas de madeira e das estruturas metálicas. As
estruturas de betão armado podem também exigir cuidados especiais no
revestimento das armaduras. Atendendo a que a resistência dos materiais
diminui com o aumento da temperatura, a proteção passiva contra o fogo
obtem-se, de um modo geral, interpondo entre a potencial fonte de
incêndio e o elemento estrutural, um material que retarde o aumento de
temperatura na mesma. O objetivo da proteção passiva contra o fogo é garantir a estabilidade das estruturas sujeitas a um possível incêndio, durante um terminado período de tempo, tornando possível a evacuação do edifício e a limitação da propagação do fogo. Nesta publicação vou centrar-me na proteção passiva contra o fogo de estruturas metálicas, através da aplicação de tintas intumescentes. De uma forma genérica, os elementos estruturais em aço perdem cerca de 50 % de sua resistência mecânica quando aquecidos a uma temperatura de cerca de 550 ºC, valor conhecido como temperatura crítica. Para evitar que tal aconteça, existem diversas formas de proteção de estruturas metálicas, tais como o recobrimento com argamassas, com gesso, com mantas de fibra cerâmica, com paineís de lã de rocha, com tintas intumescentes entre outras. O método de proteção contra o fogo de estruturas metálicas através da aplicação de tintas intumescentes é relativamente recente e consiste na aplicação de uma tinta, com características especiais, sobre a superfície a proteger. Na presença de temperaturas elevadas, a película de tinta forma uma camada que pode atingir várias dezenas de vezes a espessura inicial. Essa camada funciona como isolante térmico da superfície retardando o seu aumento de temperatura e preservando, durante algum tempo, a sua resistência mecânica. Os revestimentos por pintura intumescente usados na proteção passiva ao fogo de estruturas de aço, são formulados com certos componentes ativos, que sob a ação do calor, reagem entre si para formar uma camada carbonosa que isola termicamente o suporte metálico. Geralmente esses componentes ativos consistem numa fonte de ácido (designado por catalisador ou agente desidratante, normalmente o polifosfato de amónio ou um ácido mineral), uma fonte de carbono (agente carbonífero, por exemplo o pentaeritritol) e um agente expansor (normalmente compostos nitrogenados, por exemplo a melamina). O mecanismo de intumescência inicia-se a cerca de 200 ºC com a decomposição do polifosfato de amónio para formar o ácido fosfórico, o amoníaco e a água. Numa segunda etapa, o pentaeritritol reage com o ácido para formar o resíduo carbonoso. Finalmente, entre os 300 ºC e os 400 ºC, o agente expansor decompõe-se libertando gases que fazem expandir a camada de resíduo carbonoso, que se torna num material relativamente estável a temperaturas na gama entre 430 e 560 ºC. Acima destas temperaturas ocorrem reações de oxidação, com formação de uma camada com baixa condutividade térmica. Esta camada funciona como uma barreira isolante que impede a transferência de calor para o substrato durante um determinado período de tempo. É precisamente este período de tempo que pode ser vital na evacuação dos edifícios. O tempo de resistência ao fogo, que se encontra definido na legislação em vigor, nomeadamente no Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndios em Edifícios, varia em função do tipo de edificação e tem em conta aspetos como: a utilização do edifício, a altura e a área construída, a compartimentação existente, a carga combustível, a taxa de ventilação, entre outros. O tempo pretendido de resistência ao fogo (15, 30, 45 minutos, etc), o número de faces da estrutura metálica que poderão estar diretamente expostas ao fogo e a massividade (ou fator de forma) condicionam a espessura seca da tinta intumescente a aplicar. A Tinta Intumescente pode ser aplicada à trincha, a rolo, ou com pistola airless. Apresenta boa aplicabilidade, boa lacagem e pode ser aplicada até 1.100 micra húmidos por demão sem apresentar escorrimento. Tem uma secagem ao tacto de 30 minutos e um rendimento de 1,1 m2/L para uma espessura de película seca de cerca de 650 micra. O esquema de pintura envolve a aplicação de uma demão de um primário anticorrosivo (de natureza alquídica ou epoxi) com uma espessura seca, no máximo de 40 a 50 micra. Segue-se a aplicação da Tinta Intumescente com a espessura seca pretendida e no final pode aplicar-se um esmalte, de preferência monocomponente, com uma espessura seca de 30 a 60 micra. A Tinta Intumescente é comercializada na cor branco e em embalagens de 20 L. A Tinta Intumescente é produzida pela Fábrica de Tintas 2000, S.A. sob licença da empresa detentora da patente, e foi testada no Centro Técnico del Fuego, da AIDICO (laboratório certificado pela ENAC), de acordo com a norma UNE-EN 13501-2:2004 Classification of the construction products and of the building elements considering their fire behaviour. Part 2: Classification using as a starting point the data obtained at the fire resistance tests excluding the ventilation facilities. |
terça-feira, 9 de setembro de 2014
TINTA INTUMESCENTE - Protecção ao Fogo (11) 98950-3543
Tintas intumescentes (11) 98950-3543
Tintas intumescentes
Tintas intumescentes são produtos reativos ao calor, que, à
aproximadamente 200°C, iniciam um processo de expansão volumétrica
atingindo muitas vezes seu volume inicial, dependendo da espessura
aplicada e temperatura a qual sejam expostos. Neste processo são
liberados gases atóxicos que atuam em conjunto com resinas especiais
formando uma “espuma” rígida na superfície da estrutura, provocando o
retardamento da elevação das temperaturas nos elementos metálicos,
evitando que o perfil sofra colapso.
Este tipo de material requer que tenha sido feita a correta preparação superficial de acordo com a utilização ou localização da edificação, a aplicação de primers ou fundos compatíveis com esta utilização (e de acordo com as informações dos fabricantes), apllicação da espessura definida tanto para o tempo de proteção quanto para o tipo de perfil e finalmente, depois da devida secagem da tinta intuemscente, aplicam-se tintas de acabamento que permitem o aspecto estético desejado (cor e padrão de brilho) e a proteção de longo prazo para as tintas intumescentes.
As tintas intumescentes são os produtos de melhor acabamento estético para a proteção de estruturas metálicas, todavia são materiais de custos mais altos e com aplicação mais demorada (dependendo de espessuras a serem aplicadas), que devem ser utilizados com cautela para se garantir a viabilidade econômica de qualquer empreendimento. Este tipo de material também pode ser utilizado em conjunto com as argamassas projetadas para que se tenha resistência mecânica ou aspecto estético superior em determinados locais (com as tintas) e custos menores de materiais nos locais em que estes aspectos não são relevantes (com argamassas).
Este tipo de material requer que tenha sido feita a correta preparação superficial de acordo com a utilização ou localização da edificação, a aplicação de primers ou fundos compatíveis com esta utilização (e de acordo com as informações dos fabricantes), apllicação da espessura definida tanto para o tempo de proteção quanto para o tipo de perfil e finalmente, depois da devida secagem da tinta intuemscente, aplicam-se tintas de acabamento que permitem o aspecto estético desejado (cor e padrão de brilho) e a proteção de longo prazo para as tintas intumescentes.
As tintas intumescentes são os produtos de melhor acabamento estético para a proteção de estruturas metálicas, todavia são materiais de custos mais altos e com aplicação mais demorada (dependendo de espessuras a serem aplicadas), que devem ser utilizados com cautela para se garantir a viabilidade econômica de qualquer empreendimento. Este tipo de material também pode ser utilizado em conjunto com as argamassas projetadas para que se tenha resistência mecânica ou aspecto estético superior em determinados locais (com as tintas) e custos menores de materiais nos locais em que estes aspectos não são relevantes (com argamassas).
PROTEÇÃO CONTRA FOGO DE ESTRUTURAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Os
custos podem variar muito, pois as espessuras de proteção de tintas
intumescentes sofrem grande variação de acordo com o TRRF e o fator de
massividade das estruturas para cada projeto específico, implicando em
um consumo de intumescente que pode variar de 0,5 kg/m² a 12 kg/m². Os
preços do sistema aplicado acompanham esta variação e podem representar
desde 20% do preço da estrutura metálica até mais que seu valor.
Onde são recomendadas ?
Quanto custa ?
Solicite
um orçamento específico para o seu projeto ou obra, mesmo que ele
esteja ainda em fase de análise de viabilidade. Nosso objetivo é
trabalhar em conjunto com toda a cadeia de fornecedores da construção
metálica para viabilizar e alavancar a construção industrializada no
Brasil.
Qual a durabilidade das tintas intumescentes ?
A
grande maioria dos fabricantes afirma que as tintas intumescentes, com o
passar dos anos, melhoram o seu desempenho em situação de incêndio,
recomendando apenas a substituição da tinta de acabamento em intervalos
periódicos, similares aos de sistemas de pintura convencionais.
Todavia
existem alguns fabricantes que estão trabalhando para desenvolver
metodologias capazes de avaliar mais profundamente a durabilidade da
tinta intumescente aplicada em estruturas externas, pois acreditam que
existe o risco de que a incidência de raios ultra-violeta, poluição
atmosférica, elevadas umidades relativas do ar e outras particularidades
de cada local do planeta possam influenciar de forma distinta o
desempenho do produto.

Qual o tratamento superficial necessário ?
A preparação superficial da estrutura metálica deve ser preferencialmente jato abrasivo padrão SA 2½
(ISO 8501-1:1988) ou SSPC-SP6. Lixamento mecânico padrão St3 (conforme SIS-055900/1967)
poderá ser aceito, desde que autorizado pelo fabricante do primer e da tinta intumescente.
Aplicação de primer epóxi na espessura de 50 a 75 µm. Sua aplicação deve seguir as instruções do
fabricante de cada primer. São indicados os seguintes primers como referências para efeito de
orçamento: Intergard 251 (International) ou Calacoat 288 (Tintas Calamar). O primer adotado
obrigatoriamente deve ser aprovado pelo fabricante da tinta intumescente.
A preparação superficial e a aplicação do primer devem ser preferencialmente executadas pelo
fabricante das estruturas metálicas.
Em que etapa do cronograma de obras as tintas intumescentes devem ser aplicadas ?
A
aplicação deve ser ajustada ao cronograma para que seja concluída
próximo ao prazo de entrega da obra, evitando assim eventuais danos
mecânicos de outras empreiteiras ao sistema. Solicite as especificaçoes técnicas para maiores detalhes.
Como é o controle de qualidade na aplicação ?
A
qualidade e o critério na aplicação são fatores fundamental para a
durabilidade e eficiência das tintas intumescentes. Excesso de umidade
relativa do ar, intervalos de tempo inadequados entre demãos e
espessuras muito elevadas por demão podem comprometer o sistema e
ocasionar o aparecimento de bolhas e rugosidades.
Os
serviços devem ser inspecionados conforme os procedimentos da ABNT
PE-043 - Certificação do serviço de aplicação de proteção passiva contra
fogo em estruturas de aço.
Os
artigos a seguir explicam em maiores detalhes a importância da inspeção
neste tipo de aplicação e a abragência da ABNT PE-043:
Estes produtos são reconhecidos e aprovados pelo Corpo de Bombeiros e por companhias seguradoras?
As
tintas intumescentes aplicadas pela PCF Soluções são homologadas e
aceitas pelo Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, atendendo as
exigências do Decreto-Lei Estadual 46076 e da Instrução Técnica 08 –
Segurança Estrutural nas Edificações.
Em
todo o Brasil são aprovadas pelos órgãos municipais, estaduais e
companhias seguradoras, por atenderem integralmente os requisitos das
normas NBR 14323 – Dimensionamento de Estruturas de Aço de Edifícios em
Situações de Incêndio e NBR 14432 – Exigências de Resistência ao Fogo
dos Elementos Construtivos das Edificações. Possuem ainda diversos
ensaios reconhecidos internacionalmente, tanto na Europa como nos
Estados Unidos.
Edifícios protegidos com estes produtos
Os produtos da Isolatek e da Sika já foram aplicados em milhares de edifícios em todo o mundo. Veja alguns exemplos em Referências.
Saúde e meio-ambiente

O sistema de pintura intumescente é composto pelas seguintes etapas:
-
•Tratamento superficial (jato de areia padrão SA 2½ ou lixamento mecânico padrão St3) e aplicação de primer epóxi de alto desempenho na espessura de 50~75 µm (recomenda-se que esta etapa seja executada pelo fabricante das estruturas metálicas, por ser mais econômico).
-
•Aplicação da tinta intumescente cujas espessuras podem variar de 250 µm à 6000 µm, conforme o tipo de estrutura e o TRRF (tempo de resistência requerido ao fogo) recomendado.
•
Aplicação de uma tinta de acabamento que irá proteger o intumescente da
atmosfera e permitir que o sistema possua a cor desejada pela
arquitetura.

A PCF Soluções aplica as mais modernas tintas intumescentes disponíveis no mercado, fabricadas tanto nos EUA quanto na Europa.
A
flexibilidade de fornecedores neste caso é importante porque as tintas
intumescentes possuem grande variação de desempenho, de acordo com o
TRRF e o fator de massividade de cada estrutura. Por exemplo, uma
determinada tinta intumescente que possui desempenho superior para 30
minutos de proteção, pode requerer espessuras muito maiores (o que
representa preço maior) do que outras tintas intumescentes, caso o TRRF
fosse de 120 minutos . Trabalhando com diversas tintas, a PCF Soluções
pode sempre apresentar o melhor custo/benefício para seus clientes.




O
gráfico abaixo mostra os níveis comparativos de preços entre tintas
intumescentes e outros produtos para um TRRF de 120 minutos:
Tintas Intumescentes(11)98950-3543
Tintas Intumescentes(11)98950-3543
Tintas intumescentes são produtos
reativos ao calor, que, à aproximadamente 200°C, iniciam um processo de
expansão volumétrica atingindo muitas vezes seu volume inicial,
dependendo da espessura aplicada e temperatura a qual sejam expostos.
Neste processo são liberados gases atóxicos que atuam em conjunto com
resinas especiais formando uma “espuma” rígida na superfície da
estrutura, provocando o retardamento da elevação das temperaturas nos
elementos metálicos, evitando que o perfil sofra colapso.
Este tipo de material requer que
tenha sido feita a correta preparação superficial de acordo com a
utilização ou localização da edificação, a aplicação de primers ou
fundos compatíveis com esta utilização (e de acordo com as informações
dos fabricantes), apllicação da espessura definida tanto para o tempo de
proteção quanto para o tipo de perfil e finalmente, depois da devida
secagem da tinta intuemscente, aplicam-se tintas de acabamento que
permitem o aspecto estético desejado (cor e padrão de brilho) e a
proteção de longo prazo para as tintas intumescentes.
As tintas intumescentes são os
produtos de melhor acabamento estético para a proteção de estruturas
metálicas, todavia são materiais de custos mais altos e com aplicação
mais demorada (dependendo de espessuras a serem aplicadas), que devem
ser utilizados com cautela para se garantir a viabilidade econômica de
qualquer empreendimento. Este tipo de material também pode ser utilizado
em conjunto com as argamassas projetadas para que se tenha resistência
mecânica ou aspecto estético superior em determinados locais (com as
tintas) e custos menores de materiais nos locais em que estes aspectos
não são relevantes (com argamassas).
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